Proposta da campanha “Morte Digital”
No dia primeiro de dezembro – dia mundial da AIDS – algumas celebridades resolveram decretar a morte dos seus perfis nas mídias sociais para ajudar a campanha contra a Aids. A campanha contou com um time de peso, como: Alicia Keys, Justin Timberlake, Lady Gaga, Elijah Wood, entre outros.
A intenção era arrecadar U$ 1 milhão para a fundação Keep a Child Alive, de combate a AIDS na África e Índia, dentro de 1 ou 2 dias.
Esta idéia não é ruim. O apoio de celebridades agregou um valor muito forte à marca. Então, por que uma campanha como essa que, aparentemente, tem todas os elementos para obter sucesso não correspondeu as expectativas? Aqui estão algumas razões:
Idéia egoísta e pretensiosa: O premissa da campanha foi construída em cima de uma idéia egoísta, onde os fãs estariam dispostos a doar dinheiro para recuperar o perfil das celebridades favoritas.
Valor da doação muito alto: O valor mínimo da doação era de U$ 10. Quando resolveram abaixar o valor já era tarde.
Perda de foco: A questão do perfil da celebridades ofuscou o objetivo maior da campanha. Que era arrecadar fundos para vítimas da AIDS. As melhores campanhas são onde os temas trabalham juntos.
Análise da Campanha
É como se eles estivessem dizendo: “Estou morto e você deve me amar tanto ao ponto de desembolsar U$ 10 para me ver twittar novamente…”
Quem se importa? Onde está o apelo maior – as vítimas do H.I.V.
Se eles pretendiam levantar dinheiro para a AIDS, por que simplesmente não doaram dinheiro do próprio bolso e incentivaram seus seguidores a doar.
Curiosidades da Campanha
– Usher rompeu sua promessa de “morte digital” prematuramente.
– Milagrosamente a campanha levantou U$ 700.000 em menos de 24h.
O que você tem a dizer sobre isso?
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